História do menino Abdul
Na Guiné há uma vila chamada Nhacra situada a 30 Km da capital Bissau. Nessa vila vive um velho com a sua família (uma mulher e seis filhos, entre eles um menino). Essa vila é famosa em delinquência juvenil e onde os pais acabam por perder o controle dos filhos. Razão que levou o velho a decidir não deixar o seu filho a ir à escola com medo de não cair nessa teia de delinquentes e tomou medidas de poder controlar o seu único filho. Decidiu que este não vai entrar na escola pública, só fica em casa aprendendo o alcorão e as leis de Charia.
O velho fez com que o menino passasse a andar sempre consigo para não fugir e com 6 anos o menino começou a perceber a importância da escola e começou a perguntar à mãe: -porque é que todas as crianças da vila vão à escola e eu não? E a mãe mandou tirar satisfação junto do pai e fez o mesmo. Perguntou ao pai e este zangado deu-lhe uma bofetada e disse para nunca mais perguntar-lhe isso.
A criança voltou a chorar e começou a arranjar caminhos para chegar á escola clandestinamente. Foi ter com um professor vizinho e este orientou-o a fugir às tardes para ir à escola onde o professor ensinava. E assim o pequeno Abdul passou a fazer, até bem perto do final do ano lectivo quando o pai descobriu. Foi retirado dentro da sala. A partir daí o menino passou a fazer outros cálculos, até que um dia decidiu fugir de casa e foi para outra vila, Mansoa. Ali tem a sua irmã mais velha. Foi ter com ela e explicou que queria ir à escola, por isso fugiu. A irmã levou e a apresentou a questão ao marido e este por sua vez chamou o menino e perguntou: - na verdade queres ir estudar? e ele respondeu: - Sim! e fizeram um pacto. O menino vai ter que estudar sem brincar e fica em Mansoa 11 anos sem nenhuma outra viagem. O Abdul aceitou tudo e começou a estudar. Tanto a escola coranica, que era vontade do pai, e a escola oficial, a sua vontade. Conseguiu conjugar os dois e ter o nível equivalente 11º ano. Foi para Bissau, entrou na universidade e tornou-se num jornalista, num sociólogo licenciado e passou a ser orgulho da família ao ponto do pai se desculpar do seu erro e passou a apoiar o filho. Mas como este tem um sonho de se tornar num grande quadro decidiu viajar para Portugal para continuar os seus estudos, com os seus próprios meios, trabalhando e estudando para mais tarde se tornar um sociólogo que vai ajudar a mudar o comportamento de muita prática nefasta na sua sociedade guineense.
O velho fez com que o menino passasse a andar sempre consigo para não fugir e com 6 anos o menino começou a perceber a importância da escola e começou a perguntar à mãe: -porque é que todas as crianças da vila vão à escola e eu não? E a mãe mandou tirar satisfação junto do pai e fez o mesmo. Perguntou ao pai e este zangado deu-lhe uma bofetada e disse para nunca mais perguntar-lhe isso.
A criança voltou a chorar e começou a arranjar caminhos para chegar á escola clandestinamente. Foi ter com um professor vizinho e este orientou-o a fugir às tardes para ir à escola onde o professor ensinava. E assim o pequeno Abdul passou a fazer, até bem perto do final do ano lectivo quando o pai descobriu. Foi retirado dentro da sala. A partir daí o menino passou a fazer outros cálculos, até que um dia decidiu fugir de casa e foi para outra vila, Mansoa. Ali tem a sua irmã mais velha. Foi ter com ela e explicou que queria ir à escola, por isso fugiu. A irmã levou e a apresentou a questão ao marido e este por sua vez chamou o menino e perguntou: - na verdade queres ir estudar? e ele respondeu: - Sim! e fizeram um pacto. O menino vai ter que estudar sem brincar e fica em Mansoa 11 anos sem nenhuma outra viagem. O Abdul aceitou tudo e começou a estudar. Tanto a escola coranica, que era vontade do pai, e a escola oficial, a sua vontade. Conseguiu conjugar os dois e ter o nível equivalente 11º ano. Foi para Bissau, entrou na universidade e tornou-se num jornalista, num sociólogo licenciado e passou a ser orgulho da família ao ponto do pai se desculpar do seu erro e passou a apoiar o filho. Mas como este tem um sonho de se tornar num grande quadro decidiu viajar para Portugal para continuar os seus estudos, com os seus próprios meios, trabalhando e estudando para mais tarde se tornar um sociólogo que vai ajudar a mudar o comportamento de muita prática nefasta na sua sociedade guineense.