O que é que eu penso quando se fala em África? Ana Almeida
Quando me foi proposto este desafio, admito que não foi fácil de pensar sobre o que este
pedia, porque numa fase inicial eu não tenho nenhuma relação com África. Nunca fui a
nenhum país do Continente Africano, não tenho amigos que tenham nascido ou crescido ou
vivido em África…
Mas, a pergunta levou-me a pensar em algo mais profundo: o que eu penso quando se fala
em África?
Penso em Nelson Mandela como um líder que lutava pela liberdade de direitos para todos,
sem distinção de raça. Penso no “cheiro” da terra vermelha que vi nos filmes, penso na
selva com tantos animais que em Portugal não são possíveis de se observar, porque não
estão no seu habitat natural, como por exemplos nos leões, nas girafas com cores que nos
“embriagam” e com uma elegância serena, nos rinocerontes a refrescarem-se nos charcos e
nos macacos, que se vêm em abundância.
Mas, para além disso, penso nas pessoas que lá vivem. As que vivem nas comunidades
inseridas na natureza, nos seus hábitos, na forma como cultivam a terra e nos seus rituais.
Sempre me fascinei pela sua cultura: os tecidos, adornos e pinturas corporais, que refletem
a variedade cultural da sua população e as danças típicas, e desde que me lembro sempre
tive uma curiosidade imensa de visitar tudo o que pudesse do Continente Africano. Este
fascínio e vontade provém da autenticidade e da pureza que, uma citadina, não tem
experiência empírica, e que, na minha opinião melhor descreve África.
Mesmo assim se calhar, para muitos, o que eu acabei de descrever pode não ser
considerado uma ligação a África, mas a verdade é que para mim, que já ouvi histórias do
continente Africano dos meus pais quando lá foram e vi o filme Out of Africa, que explica
brilhantemente como o mesmo é, sinto que não preciso de ir a África ou conhecer alguém
de origem africana para me sentir conectada a um nível espiritual a tudo o que este
Continente transmite e representa.
Em suma, o desafio que este texto me trouxe levou-me a conhecer um bocadinho melhor
não só África, ( especialmente com o filme que vimos no IndieLisboa e com a visita de
estudo feita no âmbito da disciplina de Português e Geografia A) mas também de mim
mesma, explorar um lado meu que nunca tinha conhecido antes.
Esse é o efeito que África teve e tem em mim.
pedia, porque numa fase inicial eu não tenho nenhuma relação com África. Nunca fui a
nenhum país do Continente Africano, não tenho amigos que tenham nascido ou crescido ou
vivido em África…
Mas, a pergunta levou-me a pensar em algo mais profundo: o que eu penso quando se fala
em África?
Penso em Nelson Mandela como um líder que lutava pela liberdade de direitos para todos,
sem distinção de raça. Penso no “cheiro” da terra vermelha que vi nos filmes, penso na
selva com tantos animais que em Portugal não são possíveis de se observar, porque não
estão no seu habitat natural, como por exemplos nos leões, nas girafas com cores que nos
“embriagam” e com uma elegância serena, nos rinocerontes a refrescarem-se nos charcos e
nos macacos, que se vêm em abundância.
Mas, para além disso, penso nas pessoas que lá vivem. As que vivem nas comunidades
inseridas na natureza, nos seus hábitos, na forma como cultivam a terra e nos seus rituais.
Sempre me fascinei pela sua cultura: os tecidos, adornos e pinturas corporais, que refletem
a variedade cultural da sua população e as danças típicas, e desde que me lembro sempre
tive uma curiosidade imensa de visitar tudo o que pudesse do Continente Africano. Este
fascínio e vontade provém da autenticidade e da pureza que, uma citadina, não tem
experiência empírica, e que, na minha opinião melhor descreve África.
Mesmo assim se calhar, para muitos, o que eu acabei de descrever pode não ser
considerado uma ligação a África, mas a verdade é que para mim, que já ouvi histórias do
continente Africano dos meus pais quando lá foram e vi o filme Out of Africa, que explica
brilhantemente como o mesmo é, sinto que não preciso de ir a África ou conhecer alguém
de origem africana para me sentir conectada a um nível espiritual a tudo o que este
Continente transmite e representa.
Em suma, o desafio que este texto me trouxe levou-me a conhecer um bocadinho melhor
não só África, ( especialmente com o filme que vimos no IndieLisboa e com a visita de
estudo feita no âmbito da disciplina de Português e Geografia A) mas também de mim
mesma, explorar um lado meu que nunca tinha conhecido antes.
Esse é o efeito que África teve e tem em mim.