Identidade Aline
Sou portuguesa, filha de uma mãe angolana e de um pai português (com ascendência cabo-verdiana). Como tal, sempre tive bastante presente a cultura africana, não tanto por parte dos meus pais mesmo, mas mais por parte da família de cada um deles.
Até há uns anos atrás, diria que me sentia mais portuguesa do que propriamente africana, em parte porque sempre estudei em escolas com, na sua maioria, pessoas caucasianas e que, pelo menos, fisicamente não tinham nada que remetesse a África e, por outro lado, nunca tinha tido uma oportunidade para me integrar com pessoas cuja origem ou descendência fossem iguais ou semelhantes à minha. Contudo, há sensivelmente 4 anos atrás, tive essa oportunidade de criar amizades com pessoas com a mesma etnia que a minha e, surpreendentemente, quanto mais estava com eles, mais eu me sentia eu. Por alguma razão, adaptei-me de uma forma tão rápida e pura que nem sequer me apercebi. Descobri, assim, um outro lado de mim, uma "outra identidade", algo que sempre fez parte de mim mas que eu nunca tinha explorado.
Até há uns anos atrás, diria que me sentia mais portuguesa do que propriamente africana, em parte porque sempre estudei em escolas com, na sua maioria, pessoas caucasianas e que, pelo menos, fisicamente não tinham nada que remetesse a África e, por outro lado, nunca tinha tido uma oportunidade para me integrar com pessoas cuja origem ou descendência fossem iguais ou semelhantes à minha. Contudo, há sensivelmente 4 anos atrás, tive essa oportunidade de criar amizades com pessoas com a mesma etnia que a minha e, surpreendentemente, quanto mais estava com eles, mais eu me sentia eu. Por alguma razão, adaptei-me de uma forma tão rápida e pura que nem sequer me apercebi. Descobri, assim, um outro lado de mim, uma "outra identidade", algo que sempre fez parte de mim mas que eu nunca tinha explorado.