minha identidade Livonildo Mendes
O meu nome devia ser N´baná ou N'tchalá
A minha mãe me disse que o seu avô lhe contou que os nossos nomes ou apelidos não eram para ser Gomes ou Mendes contudo é. Contou me que tínhamos os nossos próprios nomes de origem africanas, mas durante os contactos com os europeus, portugueses mudou-se tudo. O meu avô era
colaborador e nos momentos de trabalho ou quando os seus chefes pretendiam lhe chamar tornavam-lhes difícil de o chamar porque o nome dele era indígena. Assim, um dia durante o trabalho o chefe não conseguiu pronunciar de forma correta o seu nome e com isso lhe mandou dizer aos seus pais que a partir daquele dia e em diante o nome dele passa a ser de António Mendes e também que é proibido de ser chamado de N'baná fundamentando que não existe um anjo no Céu com o nome de N'baná ou N'tchalá. Foi assim que mudou tudo e ainda até hoje mantivemos com os nomes e apelidos portugueses.
A minha mãe me disse que o seu avô lhe contou que os nossos nomes ou apelidos não eram para ser Gomes ou Mendes contudo é. Contou me que tínhamos os nossos próprios nomes de origem africanas, mas durante os contactos com os europeus, portugueses mudou-se tudo. O meu avô era
colaborador e nos momentos de trabalho ou quando os seus chefes pretendiam lhe chamar tornavam-lhes difícil de o chamar porque o nome dele era indígena. Assim, um dia durante o trabalho o chefe não conseguiu pronunciar de forma correta o seu nome e com isso lhe mandou dizer aos seus pais que a partir daquele dia e em diante o nome dele passa a ser de António Mendes e também que é proibido de ser chamado de N'baná fundamentando que não existe um anjo no Céu com o nome de N'baná ou N'tchalá. Foi assim que mudou tudo e ainda até hoje mantivemos com os nomes e apelidos portugueses.