O imbondeiro , a árvore sagrada. Luís Gonçalves
Eu vivi grande parte da minha vida em Angola, 16 sendo que tenho 20 atualmente,.
Esta história aconteceu em 2008 quando a minha família decidiu visitar a terra natal do meu avô e do meu pai, decidimos visitar o Bailundo no Huambo( antiga Nova Lisboa).
Após uma enorme viagem de carro, entre asfalto, terra batida e picadas no meio do mato foram-se umas 5 horas.
Chegando lá, uma aldeia pequenina no meio do mato, antigos amigos do meu pai vieram ter connosco , choravam com o reencontro.
Após todo o alarido surge as figuras mais importantes da aldeia, o Soba, que por acaso era um grande amigo do meu pai.
Depois de todos os cumprimentos e saudações, mostraram-nos a aldeia toda coisa rápida por ela ser super pequenina.
Eram cinco e meia da tarde e já quse era noite, acendeu-se uma fogueira e ficamos todos à volta dela , e o soba contou-nos várias estórias , coisas fantasiosas e cheias cargas espirituais.
Uma dessas estórias e era acerca do imbandeiro, reza a lenda que o imbondeiro é uma árvore sagrada , a árvore que guarda a almas das pessoas que morrem e lá ficam guardadas para toda a eternidade, dizem que é uma árvore tão velha quanto a terra, e que o imbondeiro apesar de ter tantas qualidades tinha inveja das outras árvores e que deus como castigo condenou o imbondeiro a crescer com as raízes viradas para o céu.
Bom e como homenagem a esta maravilhosa memória e muitas outras que pude experienciar, decidi fazer uma pintura com inspiração nesse sentimento de místico que o imbondeiro nos trasmite e decidi juntar alguns elementos que também fazem parte desse rituais de adoração a essas árvores.
"A sabedoria é como o tronco do imbondeiro, não se consegue abraçar sozinho"
Esta história aconteceu em 2008 quando a minha família decidiu visitar a terra natal do meu avô e do meu pai, decidimos visitar o Bailundo no Huambo( antiga Nova Lisboa).
Após uma enorme viagem de carro, entre asfalto, terra batida e picadas no meio do mato foram-se umas 5 horas.
Chegando lá, uma aldeia pequenina no meio do mato, antigos amigos do meu pai vieram ter connosco , choravam com o reencontro.
Após todo o alarido surge as figuras mais importantes da aldeia, o Soba, que por acaso era um grande amigo do meu pai.
Depois de todos os cumprimentos e saudações, mostraram-nos a aldeia toda coisa rápida por ela ser super pequenina.
Eram cinco e meia da tarde e já quse era noite, acendeu-se uma fogueira e ficamos todos à volta dela , e o soba contou-nos várias estórias , coisas fantasiosas e cheias cargas espirituais.
Uma dessas estórias e era acerca do imbandeiro, reza a lenda que o imbondeiro é uma árvore sagrada , a árvore que guarda a almas das pessoas que morrem e lá ficam guardadas para toda a eternidade, dizem que é uma árvore tão velha quanto a terra, e que o imbondeiro apesar de ter tantas qualidades tinha inveja das outras árvores e que deus como castigo condenou o imbondeiro a crescer com as raízes viradas para o céu.
Bom e como homenagem a esta maravilhosa memória e muitas outras que pude experienciar, decidi fazer uma pintura com inspiração nesse sentimento de místico que o imbondeiro nos trasmite e decidi juntar alguns elementos que também fazem parte desse rituais de adoração a essas árvores.
"A sabedoria é como o tronco do imbondeiro, não se consegue abraçar sozinho"
